Uma região entrecortada por estradas de terra, com buracos, erosões, aclives e declives bruscos, muita lama e onde os parachoques dos ônibus são artigo raro, pois vão ficando pelo caminho por conta das batidas no chão. Assim é Capistrano de Abreu, vila de Marabá (PA) distante 160 quilômetros da sede do município, e escolhida para ser um dos locais para os testes dos novos ônibus do programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O programa tem por objetivo renovar a frota brasileira de veículos escolares, garantindo mais conforto e segurança aos estudantes.
Nesta semana, a equipe de avaliação de desempenho dos ônibus, do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília, percorreu mais de 300 quilômetros nessas estradas. As vias paraenses foram consideradas as mais desafiadoras de todo o teste. “Nesta região, as pistas são organismos vivos, em constante mutação. Agora, pode-se atravessar certo local; se chover, daqui a algum tempo, o ônibus não passa mais”, afirma Antonio Gobbo, líder da pesquisa em Capistrano de Abreu.
Os moradores da região comentam que a chuva neste ano foi atípica. O “inverno” local, que começa em janeiro e termina normalmente em maio, teve mais chuva do que o normal, deixando as estradas ainda mais precárias. No “verão”, o restante do ano, quando as vias estão recuperadas, o problema é a poeira, que dificulta a visibilidade.
Facão – Segundo o pecuarista Euler Guimarães, as vias da localidade são recentes. Estabelecido numa fazenda perto da vila desde 1982, diz que nessa época não havia trilha nem para jegue passar. “Era no facão que a gente abria as estradas”, diz ele, que deu apoio logístico à equipe da UnB. “Esse ônibus novo fez o trabalho direitinho, é alto, reforçado, deu conta do serviço.”
Apesar de estar adaptado ao trânsito nesse tipo de terreno, o novo ônibus atolou três vezes nas rotas escolares de Capistrano. “Esses testes visam exatamente verificar se as mudanças das especificações nos veículos representam de fato melhor desempenho e segurança dos ônibus”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador geral do Caminho da Escola.
No total, os novos veículos vão percorrer mais de 23 mil quilômetros em 14 estados. A necessidade de ajustes nos veículos é informada diretamente aos fabricantes para que os ônibus possam ser produzidos já com as alterações. Mudanças maiores serão feitas nos próximos anos.
Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Foto: www.agenciapara.com.br
Os moradores da região comentam que a chuva neste ano foi atípica. O “inverno” local, que começa em janeiro e termina normalmente em maio, teve mais chuva do que o normal, deixando as estradas ainda mais precárias. No “verão”, o restante do ano, quando as vias estão recuperadas, o problema é a poeira, que dificulta a visibilidade.
Facão – Segundo o pecuarista Euler Guimarães, as vias da localidade são recentes. Estabelecido numa fazenda perto da vila desde 1982, diz que nessa época não havia trilha nem para jegue passar. “Era no facão que a gente abria as estradas”, diz ele, que deu apoio logístico à equipe da UnB. “Esse ônibus novo fez o trabalho direitinho, é alto, reforçado, deu conta do serviço.”
Apesar de estar adaptado ao trânsito nesse tipo de terreno, o novo ônibus atolou três vezes nas rotas escolares de Capistrano. “Esses testes visam exatamente verificar se as mudanças das especificações nos veículos representam de fato melhor desempenho e segurança dos ônibus”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador geral do Caminho da Escola.
No total, os novos veículos vão percorrer mais de 23 mil quilômetros em 14 estados. A necessidade de ajustes nos veículos é informada diretamente aos fabricantes para que os ônibus possam ser produzidos já com as alterações. Mudanças maiores serão feitas nos próximos anos.
Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Foto: www.agenciapara.com.br
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