
Casca de banana e de abóbora, folha de beterraba, boa parte do que antes ia para a lata de lixo está agora sendo aproveitada na merenda. E ainda existem outras maneiras para tornar a comida mais nutritiva: “Aproveitamos a beterraba, de que muitos alunos não gostam, é batida e colocada no feijão”, conta a diretora Marli Viegas Machado.
Com mais de 860 alunos da educação infantil e do ensino fundamental, a escola conta com duas merendeiras e duas assistentes para preparar quase mil refeições por dia. “Temos muitos estudantes carentes que vêm para a aula com o estômago vazio. No início do ano, em pouco tempo, vemos que essas crianças mudam, ficam mais animadas, mais fortes. Quando o aluno não está bem alimentado, o processo de aprendizado é prejudicado”, diz a diretora.
No ano passado, foi a vez de outro parceiro da escola – o Centro Universitário da Grande Dourados, instituição privada – ajudar as crianças. Estudantes do curso de nutrição da universidade mediram e pesaram as crianças e orientaram os pais sobre como modificar as refeições em casa. “Mesmo com poucos recursos, fazemos uma verdadeira ginástica para melhorar a nutrição e a educação dos alunos”, finaliza Marli.
Ascom do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
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