PAC da habitação é exemplo de construção sustentável e de geração de empregos verdes
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, adiantou ontem (20) em evento promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto, que setores da agricultura e da indústria brasileira devem anunciar, no próximo dia 25, sua política de redução de emissão de CO2, principal gás responsável pelo efeito estufa. O encontro reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros e serviu para debater desenvolvimento com responsabilidade socioambiental.
Minc lembrou que o Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que prevê a construção de 1 milhão de casas para a população de baixa renda, demonstra que no governo ações focadas no socioambientalismo já são uma realidade. "O governo está incorporando, aos poucos, políticas que respeitam o clima, a saúde do trabalhador e os empregos verdes", disse.
Partes das casas do chamado PAC da Habitação terão aquecedores solares, no lugar dos chuveiros elétricos. Além de serem responsáveis por grande parte do valor das contas de energia elétrica da população, demandam a construção de hidrelétricas, que contribuem com emissões de gases estufa. Pessoas das comunidades beneficiadas serão capacitadas para a instalação e manutenção dos sistemas de aquecimento de água, gerando mais "empregos verdes".
Para o especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poshen, emprego verde pode ser definido como um ofício que contribui para a redução das emissões atmosféricas e pode ser considerado um "trabalho decente com um forte componente social". Ele ressaltou que o Brasil foi um dos primeiros países a ingressarem no programa Empregos Verdes da instituição.
Poshen lembrou que a mudança climática representa a maior ameaça para o alcance dos objetivos de todas as nações neste milênio. Segundo ele, sem um consenso da sociedade internacional, não teremos como combater os efeitos das mudanças climáticas, que terão um impacto profundo nas empresas, no emprego e na geração de renda. Citou como exemplo os quatro últimos furacões ocorridos no Haiti, que provocaram uma perda de 15% do PIB daquele país. De acordo com estudos da OIT, a agricultura, que conta com mais de 1 bilhão de trabalhadores em todo o mundo, é o setor que mais sofre com o aumento da temperatura global.
A OIT constatou que setores com alto potencial de promover empregos verdes são a construção, a indústria, o transporte e a agricultura. Entre eles, a construção é que tem maior potencial verde e pode operar em padrões de baixo custo. Os estudos realizados indicam um saldo positivo nesta transformação das formas de trabalho em prol de empregos verdes, que podem ser uma boa alternativa de estímulo às economias em tempos de crise.
Ascom do Ministério do Meio Ambiente
Minc lembrou que o Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que prevê a construção de 1 milhão de casas para a população de baixa renda, demonstra que no governo ações focadas no socioambientalismo já são uma realidade. "O governo está incorporando, aos poucos, políticas que respeitam o clima, a saúde do trabalhador e os empregos verdes", disse.
Partes das casas do chamado PAC da Habitação terão aquecedores solares, no lugar dos chuveiros elétricos. Além de serem responsáveis por grande parte do valor das contas de energia elétrica da população, demandam a construção de hidrelétricas, que contribuem com emissões de gases estufa. Pessoas das comunidades beneficiadas serão capacitadas para a instalação e manutenção dos sistemas de aquecimento de água, gerando mais "empregos verdes".
Para o especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poshen, emprego verde pode ser definido como um ofício que contribui para a redução das emissões atmosféricas e pode ser considerado um "trabalho decente com um forte componente social". Ele ressaltou que o Brasil foi um dos primeiros países a ingressarem no programa Empregos Verdes da instituição.
Poshen lembrou que a mudança climática representa a maior ameaça para o alcance dos objetivos de todas as nações neste milênio. Segundo ele, sem um consenso da sociedade internacional, não teremos como combater os efeitos das mudanças climáticas, que terão um impacto profundo nas empresas, no emprego e na geração de renda. Citou como exemplo os quatro últimos furacões ocorridos no Haiti, que provocaram uma perda de 15% do PIB daquele país. De acordo com estudos da OIT, a agricultura, que conta com mais de 1 bilhão de trabalhadores em todo o mundo, é o setor que mais sofre com o aumento da temperatura global.
A OIT constatou que setores com alto potencial de promover empregos verdes são a construção, a indústria, o transporte e a agricultura. Entre eles, a construção é que tem maior potencial verde e pode operar em padrões de baixo custo. Os estudos realizados indicam um saldo positivo nesta transformação das formas de trabalho em prol de empregos verdes, que podem ser uma boa alternativa de estímulo às economias em tempos de crise.
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