A escritora pernambucana Luzilá Gonçalves Ferreira será uma das atrações da 5ª edição da Feira do Livro de São Luís, promovida pela Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), que será aberta na próxima sexta-feira, 25, e seguirá na Praça Maria Aragão até o dia 04 de dezembro.
Ela participará do evento no dia 26 (sábado), às 18h, no Auditório José Chagas, em um bate-papo sobre a sua trajetória literária, e às 20h, na Casa do Escritor, re-lançando os livros “Deixa ir meu povo (romance) e Pedaços (crônica).
Luzilá Ferreira descobriu a literatura por volta dos 10 anos de idade. O mais curioso foi o que provocou essa descoberta: o sarampo. Doente, a mãe de Luzilá decidiu isolá-la das outras irmãs, para que não houvesse transmissão da doença. Sozinha no quarto, deparou-se com os livros deixados pelo irmão mais velho, que havia se casado recentemente. “Comecei pelo Sofrimentos do jovem Werther, de Goethe. E segui lendo outros clássicos da literatura que haviam lá. Não entendia quase nada, mas, ainda assim, foi uma descoberta fascinante”, relembra Luzilá.
Ela participará do evento no dia 26 (sábado), às 18h, no Auditório José Chagas, em um bate-papo sobre a sua trajetória literária, e às 20h, na Casa do Escritor, re-lançando os livros “Deixa ir meu povo (romance) e Pedaços (crônica).
Luzilá Ferreira descobriu a literatura por volta dos 10 anos de idade. O mais curioso foi o que provocou essa descoberta: o sarampo. Doente, a mãe de Luzilá decidiu isolá-la das outras irmãs, para que não houvesse transmissão da doença. Sozinha no quarto, deparou-se com os livros deixados pelo irmão mais velho, que havia se casado recentemente. “Comecei pelo Sofrimentos do jovem Werther, de Goethe. E segui lendo outros clássicos da literatura que haviam lá. Não entendia quase nada, mas, ainda assim, foi uma descoberta fascinante”, relembra Luzilá.
A partir daí, a jovem Luzilá passou a se questionar sobre o poder que a palavra possui. “Talvez venha desse questionamento minha vocação para o magistério”, destaca. Daí em diante, a escritora passou a se dedicar, ainda mais, aos estudos e às leituras. E, quando começou a escrever, o fez de forma tímida, como ainda hoje acontece. “Eu sempre tenho que ter algum motivo, seja uma conversa que ouço, um fato repentino, um perfume. Qualquer coisa que rompa com a rotina”, diz ela.
Luzilá Gonçalves Ferreira diz que, apesar de passar para o papel a visão que tem dos fatos cotidianos que rompem com a rotina, a literatura não dá conta de transmitir toda a história. Mas isso, para a autora, longe de ser prejudicial, beneficia a literatura. “De outra forma, sobre o que escreveríamos?”, questiona-se e, ao mesmo tempo, lança a pergunta para o leitor.
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