Assistir a shows e espetáculos no Teatro Nacional Cláudio Santoro e demais equipamentos da Secretaria de Cultura ficará mais fácil para os deficientes visuais. A SC acaba de adquirir uma impressora em braile que facilitará na confecção de programas e publicações na linguagem destinada aos cegos. O equipamento permitirá a confecção de catálogos e folhetos sem que haja a necessidade de terceirizar a maior parte da demanda, tornando o processo mais ágil e barato. A iniciativa faz parte da política de inclusão cultural defendida pelo secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho.
Ele defende a necessidade de intensificar as ações no sentido de minimizar a distância entre as pessoas com deficiência e a cultura. “Temos que trabalhar para que cada vez mais todos tenham acesso à cultura. Já avançamos muito, um exemplo disso é o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, mas ainda há muito o que se fazer”, declarou.
De acordo com a diretora de Inclusão Cultural, Dolores Tomé, nos últimos dois anos a Secretaria de Cultura tem trabalho de forma intensa no que diz respeito a inserção cultural. “Na edição do Festival de Cinema do ano passado lançamos o livro Cinema para Cegos, baseado no trabalho que desenvolvemos em 2007 durante o Festival. Outro ponto importante é a capacitação. Desde 2007 já formamos mais de 300 ‘Arte-educadores’, por meio do projeto Arte para Todos”, destacou.
Com a chegada da impressora, Dolores acredita que será mais fácil para uma pessoa com deficiência visual acompanhar um espetáculo da Orquestra Sinfônica, por exemplo. “A partir de agora teremos a possibilidade de confeccionar os programas também em braile, democratizando o acesso à cultura como um todo”, disse.
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