


Também teremos a tradicional cozinha da roça, que todo ano serve café feito no fogão de lenha para aqueles que passam pelo festival. Além disso, será montada uma capela, intitulada Igreja de São Benedito onde os artistas e os visitantes que desejarem farão suas preces. São Benedito é o santo homenageado em uma das manifestações populares presentes no Festival: o tambor de Crioula, do Maranhão.

Segundo o professor, mamulengueiro e organizador, Ricardo Moreira, “o teatro de bonecos e elementos da cultura popular andam juntos. Os bonequeiros costumam buscar usar as tradicionais cantigas, nas formas e cores em suas apresentações. Brasília é um importante pólo, tanto que é muito difícil achar hoje em Brasília, uma criança que ainda não tenha assistido a teatro de bonecos. E o Festival tem contribuído decisivamente para isso. A cada edição trazemos milhares de alunos da rede pública de ensino do DF e do Entorno (esse ano são mais de 12 mil). O formato está presente como recurso pedagógico e como atividade cênica. O boneco vai ajudando na construção da cidadania, porque a pessoa com um olhar para a arte tem olhar diferente para a sociedade, uma visão crítica. Antes, há via a crença de que o teatro de bonecos era exclusivo do público infantil. A realização do Festival venceu este preconceito. O evento conta com atrações para os dois públicos, pois o formato se difundiu naturalmente”, finalizou.
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