quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Copa 2014: A dois passos da história mineira

Cartões-postais de todo o Brasil apresentarão roteiros por seus principais pontos turísticos durante a Copa do Mundo de 2014. Há quem diga que a melhor forma de se conhecer uma cidade é caminhar por ela, sem pressa, apreciando cada convite feito pela história e pela beleza de ruas, praças e monumentos. Já pensou no que fazer em uma hora de turismo a pé por cada cidade-sede?

O palco dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Belo Horizonte será o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Sua proximidade em relação aos principais monumentos turísticos da cidade é um convite para que torcedor deixe a preguiça de lado e aproveite a competição para caminhar pela cultura mineira.

Apenas 500 metros separam o estádio do Complexo Arquitetônico da Pampulha. Uma ótima oportunidade para o torcedor que gritou, sofreu e vibrou com o seu time numa partida da Copa do Mundo 2014 conhecer um pouco mais da história da capital de Minas Gerais. Para os amantes da arquitetura, o passeio tem um valor especial. O complexo arquitetônico leva a assinatura de Oscar Niemeyer.

O concreto armado e as linhas modernistas projetadas pelo arquiteto carioca na Igreja São Francisco, a 2,2km do Mineirão, impressionam pela beleza e harmonia. Inaugurada em 1943, a obra chama a atenção pela leveza. A estrutura curvilínea, considerada uma inovação para a época, dispensa a laje e cria uma abóboda parabólica estruturante. Depois de descansar, apreciando o visual bucólico recheado de construções modernistas, o torcedor viajante pode seguir em direção ao Museu de Arte da Pampulha (MAP).

O monumento ocupa o prédio onde funcionou o primeiro cassino de Belo Horizonte. Projetado por Niemeyer, entre 1942 e 1944 o local atraiu jogadores de todo o Brasil. No governo do general Gaspar Dutra, o jogo passou a ser proibido e, em 1956, o MAP foi inaugurado. Com um acervo de mais de 1,6 mil obras, ele é uma das paradas obrigatórias para o visitante do Complexo Arquitetônico da Pampulha, integrado ainda pelo Iate Clube e a Casa do Baile.    

Se o viajante não se contentar com o passeio pelos monumentos da lagoa nas proximidades do Mineirão, a dica é o Mercado Central, a 10km do estádio. Basta pegar o transporte público e, em 40 minutos, o turista estará no coração da cidade, onde há um pouco de tudo: comidas típicas, bebidas, doces, salgados, panelas, palha, madeira, brinquedo, faca e tecido.

Nos dias em que não houver jogos do mundial, caminhar pela Avenida Afonso Pena, uma das mais famosas da cidade, é uma boa opção. Na Praça da Liberdade, um símbolo da capital mineira, a cultura pulsa nos prédios que anteriormente abrigavam o centro administrativo e se tornaram centros culturais e teatros.

Conhecida por muitos como “capital do boteco”, Belo Horizonte oferece diversas opções de bares e restaurante. A cidade dispõe de uma ampla rede gastronômica. Seja no Complexo Arquitetônico da Pampulha, no Mercado Central ou nos bares e restaurante, a visita à Belo Horizonte será marcada pela simpatia e hospitalidade do povo mineiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário