Todos que estavam em Brasília no ultimo domingo viram o papelão que o senhor Láila e seus súditos fizeram em Brasília, tanta pompa, tanta marra e no final um balde de água fria nos coitados dos compositores do Distrito Federal que acharam que seria uma disputa honesta.
Dos quatro sambas escolhidos, um pertence ao filho de um deputado do Paraná, um é do presidente da Aruc (Môa), o terceiro é do senhor Luiz Turiba organizador do evento dos 50 anos de Brasília e o quarto do famoso banqueiro de bicho de Brasília Dilsom Marimba, e que dessa forma fica concorrendo, com dois sambas, pois um já foi gravado pelo Nego, que é irmão do Neguinho da Beija Flor.
Levaram um milhão e meio, vieram com tudo pago e iludiram os nossos sambistas, só tem uma frase que possa melhor definir a atitude e o comportamento dos representantes da Beija-Flor em Brasília, chefiada pelo temído Laila: “vergonha,uma vergonha o que vocês fizeram aqui, ainda mais com a participação de meia dúzia de puxa sacos que pareciam estar diante de um verdadeiro “deus do Egito” com diversas guias penduradas em seu pescoço, dentre elas uma de xangô, que não lhe faz jus, pois xangô é uma entidade da justiça, filho de xangô não se vende, não se corrompe e nem se compra”.
O verdadeiro samba que retratava Brasília, na íntegra foi apresentado lá pela uma da manhã e aplaudido até pelo carnavalesco da Beija-Flor, que para a surpresa dos mínimos presente na quadra, nem se quer foi julgado.
“Até quando o cifrão e a corrupção irão vencer o talento? Sou Prêmio Sharp de Música e exijo o mínimo de respeito com as minhas composições, me julguem me dê nota zero ou qualquer outra nota, mais não me dêem ás costas como vocês fizeram; respeito é bom”, desabafa o compositor.
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