Da década de 90 até os dias de hoje podemos observar a enorme transformação que sofreram os blocos tradicionais. Fazendo com estes mesmos encontrem-se bastante descaracterizados, parecem mais cópias mal feitas dos blocos de axé-music.
E não é difícil comprovar o que afirmo nas primeiras linhas desse artigo basta observar primeiro a grande quantidade de blocos filiados às Associações, isso seria muito bom se a maioria dos blocos existentes, principalmente os do Grupo B, não fosse um agrupamento de componentes de vários outros blocos do Grupo A.
A maioria dos brincantes não possuem nenhuma identificação com nenhum dos blocos e algumas agremiações depois que passam na passarela não saiem no outro dia por que "os componentes" não aparecem ou saem reduzidos, isso quando o grupo aparece na avenida ou pela falta de estrutura chegam atrasados ou desfilam pela metade - faltando chapéus ou botas. O importante não é brincar no bloco que gosta, mas fazer números para que alguns possam se locompletar dos recursos públicos investidos para essa categoria. Se pegássemos esses 46 blocos existentes e realizármos uma triagem acho que não chegariamos a 20 BLOCOS.
Bloco tradicional virou bumba-meu-boi (não desrespeitando essa importante manifestação cultural do nosso estado) só apresentam-se em pontos previamente definidos pela FUNC ou pela SECMA, para receber o seu gordo caché. Acabaram a muito com os assaltos carnavalescos, as visitas de casa em casa e as apresentações ocorrem na maioria das vezes as altas horas da noite. No último carnaval, conferi em um ponto da Madre Deus por volta da meia noite 10 pessoas assitindo um bloco, detalhe era somente a primeira apresentação daquela brincaderia.
Não desfilam mais pela ruas, só andam montados em ônibus pra cima e pra baixo, é mais fácil encontrarmos um bloco tradicional pelas ruas da Madre Deus no pré-carnaval do que na temporada momesca. É nessa período que a baianidade maranhense aflora em vez das ex-luxuosas fantasias ricamente bordadas , na sua maioria bancadas pelo poder público, "Abadás" e carros de som, só não colocam trio elétrico porque as ruas e vielas da cidade não comportam.
Os contra-tempos diminuem de tamanho a cada ano, Sem dizer que eram artesanalmente decorados, agora pintam somente a base de branco e colam adesivos. Não vai demorar muito teremos esses instrumentos cobertos com pele de naylon e repercutidos com baquetas (o próprio Olodum) e em vez de retintas o velho repique das escolas de samba. O que precisam é imitar o blocão do bicho Terra, o mais baiano dos grupos maranhenses.
O ritmo descadenciou e na avenida não conseguimos mais escutá-los pois estão abafados pela altura do sistema digital de som utilizado nos desfiles.
E viva a bahia e viva o olodum. Esqueçamos Os Boemios, Os Versáteis, Os Vigaristas, O Pierrot, Os Foliões e Os Tremendões. O importante é imitar a Bahia!
E não é difícil comprovar o que afirmo nas primeiras linhas desse artigo basta observar primeiro a grande quantidade de blocos filiados às Associações, isso seria muito bom se a maioria dos blocos existentes, principalmente os do Grupo B, não fosse um agrupamento de componentes de vários outros blocos do Grupo A.
A maioria dos brincantes não possuem nenhuma identificação com nenhum dos blocos e algumas agremiações depois que passam na passarela não saiem no outro dia por que "os componentes" não aparecem ou saem reduzidos, isso quando o grupo aparece na avenida ou pela falta de estrutura chegam atrasados ou desfilam pela metade - faltando chapéus ou botas. O importante não é brincar no bloco que gosta, mas fazer números para que alguns possam se locompletar dos recursos públicos investidos para essa categoria. Se pegássemos esses 46 blocos existentes e realizármos uma triagem acho que não chegariamos a 20 BLOCOS.
Bloco tradicional virou bumba-meu-boi (não desrespeitando essa importante manifestação cultural do nosso estado) só apresentam-se em pontos previamente definidos pela FUNC ou pela SECMA, para receber o seu gordo caché. Acabaram a muito com os assaltos carnavalescos, as visitas de casa em casa e as apresentações ocorrem na maioria das vezes as altas horas da noite. No último carnaval, conferi em um ponto da Madre Deus por volta da meia noite 10 pessoas assitindo um bloco, detalhe era somente a primeira apresentação daquela brincaderia.
Não desfilam mais pela ruas, só andam montados em ônibus pra cima e pra baixo, é mais fácil encontrarmos um bloco tradicional pelas ruas da Madre Deus no pré-carnaval do que na temporada momesca. É nessa período que a baianidade maranhense aflora em vez das ex-luxuosas fantasias ricamente bordadas , na sua maioria bancadas pelo poder público, "Abadás" e carros de som, só não colocam trio elétrico porque as ruas e vielas da cidade não comportam.
Os contra-tempos diminuem de tamanho a cada ano, Sem dizer que eram artesanalmente decorados, agora pintam somente a base de branco e colam adesivos. Não vai demorar muito teremos esses instrumentos cobertos com pele de naylon e repercutidos com baquetas (o próprio Olodum) e em vez de retintas o velho repique das escolas de samba. O que precisam é imitar o blocão do bicho Terra, o mais baiano dos grupos maranhenses.
O ritmo descadenciou e na avenida não conseguimos mais escutá-los pois estão abafados pela altura do sistema digital de som utilizado nos desfiles.
E viva a bahia e viva o olodum. Esqueçamos Os Boemios, Os Versáteis, Os Vigaristas, O Pierrot, Os Foliões e Os Tremendões. O importante é imitar a Bahia!
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