quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bolsa Verde beneficia 3.500 famílias em outubro

Parte do Plano Brasil sem Miséria, o Bolsa Verde paga R$ 300, a cada três meses, para famílias que desenvolvem atividades de proteção florestal em unidades de conservação e assentamentos ambientalmente diferenciados


O Governo Federal realizou nesta terça-feira (18/10) os primeiros pagamentos do Programa de Apoio à Conservação Ambiental, o Bolsa Verde, a extrativistas de Unidades de Conservação da Amazônia que vivem em situação de extrema pobreza e desenvolva atividades de proteção florestal. Até o final do mês, 3.577 famílias vão receber o pagamento do programa.

O estado com mais beneficiados será o Pará, com 2.984 famílias atendidas, seguido por Maranhão (187), Acre (157) e Rondônia (13). O Bolsa Verde faz parte do Plano Brasil sem Miséria. Para receber o benefício, as famílias de extrativistas terão de cumprir alguns requisitos, como estar cadastradas no Bolsa Família; integrar o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); e na condição de extrema pobreza, ou seja, com uma renda familiar per capita de R$70 e exercer uma atividade de conservação. O valor será transferido por meio do cartão do Bolsa Família e gerido pela Caixa Econômica Federal.

Coordenador do Programa, o Ministério do Meio Ambiente tem a meta de retirar 18 mil famílias de extrativistas da situação de extrema pobreza este ano. Além da transferência de renda, o programa prevê o acesso a serviços públicos e incentivos de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional. Em 2014, serão 76 mil famílias atendidas. Um grupo de gestores de UCs trabalha na busca ativa para cadastrar as famílias que se enquadram no programa.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Roberto Vizentin, acredita que o número de beneficiados poderá ser maior. "Com a inclusão da população de territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais, o número de famílias deverá ser maior. Vamos fazer um levantamento para saber quantos são os possíveis beneficiários", ressaltou. 

Por Carlos Américo da ASCOM do Ministério do Meio Ambiente

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