O enredo trata do tema “velhice”, focando na relação entre mãe e filha – duas senhoras idosas. O filme mostra uma tragédia inevitável e angustiante que acontece em meio ao isolamento que discretamente faz parte da vida dessas pessoas, e ao mesmo tempo, aproxima o espectador de momentos de cumplicidade, dedicação e afeto, contradizendo assim o primeiro olhar de tragédia.
Segundo a cineasta Adriana Vasconcelos, a idéia do enredo surgiu quando ela viu uma notícia de jornal contando a história de uma pessoa idosa que foi encontrada morta depois de três dias. “Como uma pessoa morre e demoram três dias para sentirem falta dela? O pior é que percebi que existiam muitos casos assim”, afirma a diretora. “Gosto de focar minhas histórias no cotidiano, em pessoas comuns. E isso é uma realidade, pois a população está ficando cada vez mais velha. Mas eu sempre tive um pé no drama”, completa. Ainda segundo Adriana, o filme estará focado nas relações entre pessoas e nos sentimentos.
O Pólo de Cinema foi escolhido pela necessidade de um grande material em estúdio. “A alma do filme é o quarto. O estúdio me possibilita coisas que um quarto comum não me dá, então optamos pelo Pólo” diz a cineasta.
Mais de 30 pessoas estão envolvidas neste projeto. Entre elas, a protagonista Berta Zemel. No seu currículo, filmes como ‘A Casa de Alice’, ‘Desmundo’ e ‘O Casamento de Romeu e Julieta’. “Nem sei bem como a Adriana me achou. Só sei que ela me mandou o texto, eu li e me apaixonei”, afirma a atriz que chegou a Brasília de ônibus por ter medo de avião. “Estou amando fazer este filme. A Adriana tem uma visão tão humana das coisas. Isso é um talento raro”, completa Berta.
A parceria entre Adriana e Berta deu tão certo, que as duas planejam fazer um longa-metragem em breve. Mas isso são cenas para a próxima película.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura do Distrito Federal
Parece muito legal. Estou louca pra assistir. Tomara que não fique só em Brasília...
ResponderExcluirBoa Sorte.