quinta-feira, 18 de junho de 2009

Minc participa de operação de combate à pesca ilegal da lagosta no Ceará


O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, acompanhado do governador do Ceará, Cid Gomes, participou ontem (17), no município cearense de Aquiraz de operação que resultou na queima de 600 km de redes de pesca do tipo caçoeira, utilizadas na pesca predatória. O material foi apreendido nos últimos três anos no litoral do estado em ações de combate a crimes abientais, que resultaram também na apreensão de três toneladas de pescado.

"Temos que coibir o crime ambiental, mas precisamos também alertar o consumidor", destacou Minc durante a operação, afirmando que se o pescador vai para o mar trabalhar mesmo sabendo da proibição é porque tem mercado, existe gente que compra e que consome a lagosta. A operação foi realizada na Cerâmica Tavares, que emprega casca de coco e restos de corte de madeira em seus fornos. "Isso mostra que é possível buscar alternativas de sustentabilidade", disse Minc.

Minc destacou que os grandes exploradores desse mercado devem ser punidos, mas para o pescador artesanal vai propor que o estado proporcione uma alternativa que lhe garanta o sustento quando a pesca estiver limitada ou proibida. Segundo o ministro, a Secretaria Especial para a Aquicultura e Pesca e o MMA vão incentivar o consumo do pescado. "Queremos dobrar a produção, mas 90% do pescado terá que vir da aquicultura e piscicultura".

A resex de Prainha do Canto Verde, recém-criada, foi lembrada por Minc como exemplo de atividade sustentável que o governo pretende implantar para substituir atividades predatórias e danosas ao meio ambiente.

A operação em Fortaleza foi deflagrada em 2003 pela Superintendência do Ibama no Ceará. Segundo o superintendente João Juvêncio, a fiscalização vem contando com diversas parcerias no estado e das populações da costa.

Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente

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