Grupos folclóricos do Brasil e da Colômbia se encontram para celebrar os 21 anos da FCP. Tem ainda Luiz Melodia e Lazzo Matumbi
A sede da Fundação Cultural Palmares vai ser palco de uma extensa programação que promete muito agito e muita cultura popular. Na semana de 17 a 22 de agosto, para celebrar mais um ano de existência da instituição, fundada em 1988, tambores vão ecoar, convidando o público para uma grande festa com direito a muito samba no pé. São mais de dez grupos de dança e música regionais.
Amantes do Maracatu, Jongo, Samba de Roda, Tambor de Crioula, Congo terão a oportunidade de desfrutar um pouco da beleza e encanto da cultura afro-brasileira, acompanhando os cortejos, que mantêm viva a tradição da cultura popular.
Poderão também acompanhar mestres de capoeira e os grupos folclóricos que virão da Colômbia especialmente para esta grande festa da diversidade: Grupo Benkos Kusuto da comunidade do Palenque de San Basílio e Grupo Bahía Trio, e o coletivo de artistas “Entre dos mares: ensamble musical de Colombia, Ecuador y Panamá”.
Durante os cinco dias do evento, tocadores, cantadores, dançarinos, reis e rainhas do congo e do maracatu, baianas do samba de roda vão comandar a festa e tomar de alegria o platô da sede da Fundação Palmares. Quem vier conhecerá a riqueza das manifestações culturais de matriz africana que ainda resistem aos tempos modernos.
As oficinas também entram na programação. Teremos Roberto Mendes nas oficinas de Chula, Mario Pam, nas oficinas de Percussão, e ainda uma oficina de ritmos afro del Caribe y el Pacifico.
Tem ainda a exposição fotográfica Negrice Cristal, de Januário Garcia; Cortejo da Lavagem – Terreiro Ilê Ase Ode Onisegum; e degustação de comida afro-brasileira.
Destaque ainda para a apresentação de Luiz Melodia e Lazzo Matumbi, que se apresentam no dia 22, no palco do Teatro Nacional (Censura Livre). Ao final do show, o público poderá assistir a um desfile de moda afro.
Também como parte das comemorações, haverá a entrega do Troféu Palmares. Uma homenagem da Fundação para personalidades que têm representatividade e destaque na luta contra o preconceito e a favor da igualdade racial. Serão homenageados:
Mãe Beata de Iemanjá (Beatriz Moreira Costa): religiosa de matriz africana do candomblé, iniciada há mais de 50 anos, conhecida sacerdotisa e ativista social da cidade do Rio de Janeiro, dedica-se há décadas à valorização da cultura e da religião afro-brasileira, como também, pelos direitos das mulheres.
Esther Grossi: professora, escritora e ex-deputada federal, autora da lei 10.639/2003 – que institui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura da África e dos afro-brasileiros.
Ascom da Fundação Cultural Palmares
Nenhum comentário:
Postar um comentário