O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou ontem o artigo 9º da Medida Provisória 462/2009 que permitia a realização de obras em faixas de domínio de rodovias federais já existentes sem o estudo de impacto ambiental. O ministro Carlos Minc comemorou a decisão. "Foi uma vitória expressiva (194 votos a favor e 163 contra) para o setor ambiental e para o próprio Ministério do Meio Ambiente", disse.
A MP foi editada originalmente pelo governo para socorrer as prefeituras com dificuldade de caixa por conta da diminuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), provocada pela crise financeira internacional. No entanto, a proposta recebeu 13 emendas tratando dos mais variados temas, inclusive esse que alterava drasticamente a política ambiental.
O ministro afirmou que já tinha trabalhado contra a primeira versão dessa medida e destacou que o "Agiliza 2" já simplifica o que é possível simplificar nos processos de licenciamento sem "estuprar a legislação ambiental".
A MP foi editada originalmente pelo governo para socorrer as prefeituras com dificuldade de caixa por conta da diminuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), provocada pela crise financeira internacional. No entanto, a proposta recebeu 13 emendas tratando dos mais variados temas, inclusive esse que alterava drasticamente a política ambiental.
O ministro afirmou que já tinha trabalhado contra a primeira versão dessa medida e destacou que o "Agiliza 2" já simplifica o que é possível simplificar nos processos de licenciamento sem "estuprar a legislação ambiental".
Ele destacou que esteve por diversas vezes na Câmara conversando com os líderes dos partidos para mostrar a ilegalidade dessa proposta que foi contrabandeada para a MP e o desastre ecológico que seria a aprovação da medida.
"O líder do governo, Henrique Fontana, teve atuação muito forte e muitas bancadas, inclusive da oposição, seguiram nossa orientação impondo uma derrota significativa àqueles que pretendiam trafegar na contramão da história por estradas poluídas", declarou Minc.
Ascom do Ministério do Meio Ambiente
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