O Brasil deve ganhar mais 14 milhões de hectares de áreas de conservação até o final do atual governo. O anúncio foi feito pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, na sexta-feira (28/8), em coletiva à imprensa sobre os dois anos de criação do instituto.
Segundo Rômulo, por determinação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o ICMBio vem trabalhando na proposta de criação de novas UCs. Ele acrescentou que entre essas novas unidades, pelo menos 30 irão proteger cavernas.
No encerramento do I Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do ICMBio, o presidente do Instituto voltou a destacar a criação de novas unidades de conservação, ressaltando que parte desse resultado contemplará ecossistemas marinhos que, hoje, representam apenas 0,4 por cento de todo o processo de conservação nacional. "Lamentavelmente, os mares brasileiros ainda são tratados como lixões. Precisamos reverter essa situação e a sociedade brasileira tem que participar disso", disse.
Segundo ele, um dos objetivos do ICMBio é buscar parcerias no sistema científico-tecnológico e colocar à disposição da comunidade científica os mais de 78 milhões de hectares de unidades de conservação, que poderão servir como instrumento de pesquisa da biodiversidade brasileira.
Rômulo afirmou, também, que os recursos da compensação ambiental poderão ser utilizados nas pesquisas em UCs, conforme entendimento feito pelo Ministério do Meio Ambiente.
Ascom do Ministério do Meio Ambiente
Nenhum comentário:
Postar um comentário