Projeto TerraClass, apresentado na última sexta-feira no Palácio do Planalto, mapeou 18% do bioma já desmtadados até 2008 e classifica as situações em cada um dos nove estados da região.
Resultados inéditos sobre florestas e uso da terra na Amazônia mostram que a agricultura é responsável por 4,9% do desmatamento. Mais de 60% das matas foram derrubadas para a formação de pastagens. As áreas degradadas representam apenas 0,1%. Além disso, 21% são de vegetação secundária, o que significa processo avançado de regeneração.
Os números apresentados nesta sexta-feira (02/09), no Palácio do Planalto, são de levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com participação do Ministério do Meio Ambiente e Banco Mundial. O estudo mapeou 18% do bioma já desmatados até 2008, classificando as situações em cada um dos nove estados da região.
"Esse estudo é essencial para contribuir com o debate sobre o clima frente ao desafio das exportações", afirmou a ministra Izabella Teixeira. Ela chamou a atenção especialmente para os 21% das áreas em processo de recuperação, que representam 150 mil quilômetros quadrados ou 15 milhões de hectares.
A ministra enfatizou a importância da ciência e tecnologia para aumento da produtividade sem danos ao meio ambiente. E lembrou que as áreas em recuperação podem funcionar como sumidouros de dióxido de carbono (CO²), o principal gás de efeito estufa. Ela também chamou a atenção para a necessidade de regularização fundiária e parceria com os estados para a conquista desses objetivos.
Resposta internacional - Izabella Teixeira citou o compromisso brasileiro de combate ao desmatamento e de consolidação da Política Nacional de Mudanças Climáticas. O Brasil tem o compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.
A ministra comentou que até o final do ano o Brasil terá prontos os planos setoriais para o cumprimento do compromisso internacional. Esses planos de ações pautados na economia verde vão desde o combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia e Cerrado até setores como agricultura, energia e transporte.
Ao lado de Izabella Teixeira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, enfatizou a importância da ciência, "trazendo racionalidade para a formulação das políticas públicas". Ele citou que o Brasil está entre os maiores exportadores de alimentos ao mesmo tempo em que é líder em biodiversidade.
Estudo - Os números apresentados no Palácio do Planalto fazem parte do Projeto TerraClass. Dentre os resultados obtidos, destacam-se que as áreas desflorestadas até 2008 correspondem a 719 mil Km² e que a cobertura de maior abrangência está associada às áreas de pastagem, totalizando 447 mil km², distribuídos em 335 mil de pastos limpos (em processo produtivo com gramíneas entre 90% e 100%), 63 mil de pastos sujos (em processo produtivo, mas associado à vegetação arbustiva por falta de investimentos), 48 mil com regeneração com pasto (em regeneração) e 594 de pastos com solos expostos (após corte raso da floresta e uso agropastoril, pelo menos 50% do solo não têm nenhum tipo de vegetação). As áreas de agricultura anual totalizam 35 mil km².
Por Cristina Ávila
Foto: Jefferson Rudy (MMA)
Resultados inéditos sobre florestas e uso da terra na Amazônia mostram que a agricultura é responsável por 4,9% do desmatamento. Mais de 60% das matas foram derrubadas para a formação de pastagens. As áreas degradadas representam apenas 0,1%. Além disso, 21% são de vegetação secundária, o que significa processo avançado de regeneração.
Os números apresentados nesta sexta-feira (02/09), no Palácio do Planalto, são de levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com participação do Ministério do Meio Ambiente e Banco Mundial. O estudo mapeou 18% do bioma já desmatados até 2008, classificando as situações em cada um dos nove estados da região.
"Esse estudo é essencial para contribuir com o debate sobre o clima frente ao desafio das exportações", afirmou a ministra Izabella Teixeira. Ela chamou a atenção especialmente para os 21% das áreas em processo de recuperação, que representam 150 mil quilômetros quadrados ou 15 milhões de hectares.
A ministra enfatizou a importância da ciência e tecnologia para aumento da produtividade sem danos ao meio ambiente. E lembrou que as áreas em recuperação podem funcionar como sumidouros de dióxido de carbono (CO²), o principal gás de efeito estufa. Ela também chamou a atenção para a necessidade de regularização fundiária e parceria com os estados para a conquista desses objetivos.
Resposta internacional - Izabella Teixeira citou o compromisso brasileiro de combate ao desmatamento e de consolidação da Política Nacional de Mudanças Climáticas. O Brasil tem o compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.
A ministra comentou que até o final do ano o Brasil terá prontos os planos setoriais para o cumprimento do compromisso internacional. Esses planos de ações pautados na economia verde vão desde o combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia e Cerrado até setores como agricultura, energia e transporte.
Ao lado de Izabella Teixeira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, enfatizou a importância da ciência, "trazendo racionalidade para a formulação das políticas públicas". Ele citou que o Brasil está entre os maiores exportadores de alimentos ao mesmo tempo em que é líder em biodiversidade.
Estudo - Os números apresentados no Palácio do Planalto fazem parte do Projeto TerraClass. Dentre os resultados obtidos, destacam-se que as áreas desflorestadas até 2008 correspondem a 719 mil Km² e que a cobertura de maior abrangência está associada às áreas de pastagem, totalizando 447 mil km², distribuídos em 335 mil de pastos limpos (em processo produtivo com gramíneas entre 90% e 100%), 63 mil de pastos sujos (em processo produtivo, mas associado à vegetação arbustiva por falta de investimentos), 48 mil com regeneração com pasto (em regeneração) e 594 de pastos com solos expostos (após corte raso da floresta e uso agropastoril, pelo menos 50% do solo não têm nenhum tipo de vegetação). As áreas de agricultura anual totalizam 35 mil km².
Por Cristina Ávila
Foto: Jefferson Rudy (MMA)
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