O biocombustível produzido no Brasil será tema de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado nesta quarta-feira (9). O debate tem como foco a ampliação e a produção do produto, especialmente no Nordeste do país. Para falar sobre o assunto, os senadores convidaram o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto.
O biocombustível é produzido a partir de fontes renováveis como produtos agrícolas (cana-de-açúcar e plantas oleaginosas), gordura animal ou biomassa. No Brasil, o biocombustível mais conhecido é o etanol (álcool etílico hidratado ou anidro), produzido a partir da cana-de-açúcar e disponível nos postos de abastecimento desde a década de 70.
Recentemente, a Petrobras Biocombustível iniciou a produção do biodiesel, uma opção a ser adicionada ao óleo diesel de origem fóssil, gerando benefícios nas áreas de transporte e geração de energia elétrica. Há também o ganho ambiental, pois o uso de biodiesel reduz as emissões de gás carbônico (CO2) e a geração de partículas poluentes. A Petrobras trabalha hoje com biodiesel produzido a partir de plantas oleaginosas, como mamona, soja, amendoim e girassol.
Desde 2010, é obrigatória a adição de 5% de biodiesel no diesel usado para abastecimento de veículos. O Nordeste, no entanto, é a região do país onde o combustível natural apresenta custos mais altos.
A audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional foi iniciativa da senadora Lídice da Mata (PSB-BA). A reunião está marcada para as 14h de quarta-feira (9), na sala 13 da Ala Alexandre Costa.
Por Paola Lima da Agência Senado
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